terça-feira, 29 de julho de 2008


Lourenço, primeiro missionário jesuíta em Sergipe.

Ao estudarmos Gaspar Lourenço estamos entendendo que ele faz parte de uma cultura diferente da dos primeiros habitantes vendo as suas propostas, suas primeiras praticas religiosas e vendo um modo de ser colonizador.
Gaspar é visto como um santo no livro de Almeida “vida do primeiro apostolo de Sergipe” ele deixa claro a importância de Gaspar para a historia de Sergipe como um grande trabalhador na obra de expandir a igreja, fazendo uma “apologia”.
A forma de Almeida se assemelha com a de Felisbelo Freire, vendo-o como um contribuídor da civilização através da paz.
A diferença esta no fato Freire se basear em um universo cultural letrado em quanto Almeida ao mundo em que ele vive algo próximo a ele, pois pertencia a igreja.
Lembremos do texto “pela possibilidade de uma historia dos outros” que nos fala a respeito de algumas pessoas que são vistas como ” heróis”, por tanto entendemos então que essa galeria não chega a ser muito diferente das dos “santos” a partir do ponto de vista dos historiadores não profissionais.
Mas o que nos interessa é vê-lo como um porta-voz da cultura jesuítica e na expansão da cristandade.
Lourenço nasceu em 1535 em Portugal, chegou ao Brasil-Bahia em 1550 com 15 anos de idade em 1553entor na companhia de Jesus.
Companhia de Jesus e se ordenou com 25 anos. Em 1575 já fazia missão em Sergipe. Ainda não podemos esquecer que teve a contribuição de José de Anchieta e do Pe. Leonardo Nunes.Quando o governador Men de Sá assumiu o governo do Brasil, incentivou a catequização aos arredores da Bahia. Dentre os novos missionários estava Lourenço, que era conhecido como grande afamado em línguas e orador. Trabalhou na aldeia de São João, Santo Antônio e de São João.



terça-feira, 15 de julho de 2008



Os primeiros jesuítas na perspectiva da historiografia sergipana

O papel dos jesuítas na nossa historiografia não poderia deixar de ser mencionado, pois são de fundamental importância para a nossa colonização, pois eles chegaram antes de 1590, antes do criador de gado, do soldado, do funcionário publico e da fundação da cidade de São Cristóvão.
Mesmo com essa importância é desconhecida uma obra exclusivamente voltada pra eles, o que se tem são alguns trechos de manuais da historia de Sergipe.
Na aula abordamos a visão de alguns historiadores.
Um deles é Felisbelo Freire em “Historia de Sergipe” onde ele mostra a sua visão, a favor da colonização, vendo os jesuítas como trazedor da evolução através da paz, um método da palavra ao invés da violência, algo que diminuía a rejeição dos índios tratando-os com menos violência, mas essa paz era em nome da civilização em favor do europeu e não do índio.
Pires Wynne mostra os jesuítas como desbravadores destemidos dos sertões e semeadores da fé uma visão familiar com a de Freire.
Já a historiadora Maria Thetis Nunes em seu livro Sergipe colonial II dedica um tópico “a igreja na vida colonial sergipana” onde ela não deslumbra os jesuítas como porta voz da civilização ela utiliza a carta de Tolosa para narrar a ação dos iniciados nas aldeias dos principais (Serigi ,Aperipê e Surubi)...

Igor Diniz Araújo.