segunda-feira, 2 de junho de 2008




Tupinambá e tapuia: um modo de ser indígena.


Havia vários núcleos de povoamentos dos primeiros habitantes antes da chegada dos jesuítas, eles viviam entre os rios Sergipe e real.
A ocupação feita pelos jesuítas é uma ação ligada a cultura de um grupo social, para passar a cultura do mundo português e da igreja católica.
Mas antes da chegada desses padres em outros colonizadores já haviam culturas sendo produzidas no nosso território, através dos indígenas, uma cultura diferente a dos colonizadores não inferior.
Pra entendermos melhor a cultura dos nossos primeiros habitantes é preciso documentação, mais infelizmente não existe fontes escritas pelos próprios, isso é um pena, pois, nos proporcionariam uma proximidade maior com mais riquezas de detalhes de suas maneiras, rituais, costumes entre outros aspectos cujo desconhecemos.
As únicas fontes disponíveis são registros feitos por cronistas, padres, viajantes e documentos oficiais do colonizador é devido a essa falta de documentos que levam os historiadores a cometerem equívocos, pois tendo acesso a apenas documentos feitos pelos colonizadores em geral, vemos a visão de mundo passada por eles, vendo, por exemplo, os índios como bárbaros, preguiçosos, mão-de-obra e objeto de catequese.
Existe também uma visão bipolar que divide os índios em duas unidades culturais: os tupi e os tapuia, essa generalização transforma os traços culturais dos tupinambás para o modo de vida dos demais índios do Brasil, ignorando a diversidade das culturas e lingüística dos primeiros habitantes.
A categoria tapuia foi transformada em categoria analítica, dando inicio a um processo de classificação por exclusão, o que não fala tupi é tapuia.
Eles foram entendidos como unidades histórica e cultural que se opusera contra o mundo cristão e os tupis, eram taxados como bárbaros, eram umas generalizações dos tupinambás em referencia a todos os outros povos inimigos, quem habitavam outras partes do território que não fosse o litoral.
Por isso não podemos generalizar o modo de ser tupinambá para todos os habitantes, daí a frase tupinambá um modo de ser indígena.

Igor Diniz Araújo.

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